Você já ouviu falar que o intestino está diretamente ligado à saúde, certo? Mas o que talvez você ainda não saiba é que existem muitos termos associados ao funcionamento intestinal, como probióticos, prebióticos, simbióticos e pós-bióticos, que causam bastante confusão. E é justamente para esclarecer isso que escrevi este conteúdo, com a leveza e profundidade que você já conhece.
Como nutricionista em Cuiabá com mais de 30 anos de experiência, posso afirmar: o cuidado com a saúde intestinal pode mudar a sua qualidade de vida de forma significativa. E sim, hoje a conversa é sobre cocô, porque saúde começa por aí.
A microbiota intestinal é o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam nosso intestino, incluindo bactérias, fungos, vírus e parasitas. Essa microbiota influencia diretamente no sistema imunológico, na digestão, no metabolismo e até na saúde emocional. Quando em equilíbrio, ela controla inflamações e fortalece o organismo. Mas quando há desequilíbrio, surgem os temidos quadros de disbiose intestinal.
A disbiose é um desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins do intestino, e pode contribuir para doenças como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, síndrome do ovário policístico (SOP), endometriose, doenças autoimunes, entre outras. E o que pode causar disbiose? Dietas pobres em fibras, uso frequente de antibióticos ou omeprazol, estresse crônico e sedentarismo.
A boa notícia é que você pode reverter esse quadro com mudanças no estilo de vida e alimentação. É aí que entram os probióticos, microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, oferecem benefícios à saúde. Os mais conhecidos são os lactobacilos e bifidobactérias, encontrados em alimentos como iogurte integral, kefir, kombucha e vegetais fermentados.
Mas atenção: se você vive com desconforto abdominal, excesso de gases ou inchaço, não saia tomando probióticos por conta própria. Você pode piorar o quadro. O ideal é buscar orientação de um nutricionista funcional ou nutricionista em Cuiabá especializado em saúde intestinal para ajustar o tratamento.
Além dos probióticos, temos os prebióticos. Eles são fibras alimentares que servem de alimento para as boas bactérias do intestino. Alimentos ricos em prebióticos incluem banana, alho, cebola, aveia, aspargos e grãos integrais. Eles chegam intactos ao cólon e ali fermentam, produzindo ácidos graxos de cadeia curta que reduzem inflamações e promovem saúde.
Simbióticos são combinações de probióticos e prebióticos, como iogurtes com fibras e lactobacilos, que atuam de forma sinérgica para melhorar o intestino.
Já os pós-bióticos são substâncias produzidas pelos probióticos ao metabolizarem os componentes da dieta. Eles não contêm bactérias vivas, o que é excelente para pessoas imunossuprimidas, como pacientes oncológicos ou gravemente enfermos. São considerados o futuro da suplementação funcional.
Na prática clínica, como nutricionista em Cuiabá, tenho acompanhado casos de melhora significativa de saúde metabólica, imunidade e até comportamento alimentar quando ajustamos a microbiota com essas estratégias.
Se você deseja cuidar do seu intestino e ter mais saúde, agende sua consulta. O cuidado com o intestino vai muito além de eliminar gases ou regular o intestino preso, ele impacta sua saúde como um todo.
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